2008/08/31

Pensamento 10




Uma viagem de mil milhas começa com o primeiro passo.

(Lao-Tsé)

Obras de arte em areia






Imagens retiradas da Internet

Notícias do mar


A baleia bebé que estava perdida há dois dias, em águas australianas, foi sacrificada esta sexta-feira. Segundo a guarda ambiental, que a estava a monitorizar, a decisão foi tomada para acabar com o sofrimento do mamífero, informa a agência France Presse.

A pequena baleia ganhou destaque por tentar mamar no casco do barco quando o confundiu com a mãe. «O bebé foi sacrificado de forma tranquila e humana», disse o porta-voz do Serviço de Parques Nacionais e Vida Selvagem, Chris McIntosh. «Foi um momento triste, mas foi como se ele tivesse ido dormir».

Um veterinário a bordo de um pequeno bote na baía de Pittwater, em Sydney, perto de Palm Beach, administrou um analgésico ao animal, a quem tinha colocado o nome de Colin. Em seguida, o bebé baleia foi levado para águas pouco profundas e recebeu uma injecção letal.
IOL Diário

O mar cantado

(Video retirado do YouTube) - Estrela do Mar de Jorge Palma


Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte

E em que o sono parecia disposto a não vir

Fui estender-me na praia, sózinho, ao relento

E ali longe do tempo, acabei por dormir

Acordei com o toque suave de um beijo

E uma cara sardenta encheu-me o olhar

Ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era

Ela riu-se e disse baixinho: estrela do mar

"Sou a estrela do mar só a ele obedeço

Só ele me conhece, só ele sabe quem sou

No princípio e no fim

Só a ele sou fiel e é ele quem me protege

Quando alguém quer à força

Ser dono de mim..."

Não sei se era maior o desejo ou o espanto

Só sei que por instantes deixei de pensar

Uma chama invisível incendiou-me o peito

Qualquer coisa impossível fez-me acreditar

Em silêncio trocámos segredos e abraços

Inscrevemos no espaço um novo alfabeto

Já passaram mil anos sobre o nosso encontro

Mas mil anos são pouco ou nada para estrela do mar

"Estrela do mar

Só a ele obedeço

Só ele me conhece, só ele sabe quem sou

No princípio e no fim

Só a ele sou fiel e é ele quem me protege

Quando alguém quer à força

Ser dono de mim..."

2008/08/30

O mar em poesia

Foto@Lusa

Navio naufragado
Vinha de um mundo
Sonoro, nítido e denso.
E agora o mar o guarda no seu fundo
Silencioso e suspenso.

É um esqueleto branco o capitão,
Branco como as areias,
Tem duas conchas na mão
Tem algas em vez de veias
E uma medusa em vez de coração.

Em seu redor as grutas de mil cores
Tomam formas incertas quase ausentes
E a cor das águas toma a cor das flores
E os animais são mudos, transparentes.

E os corpos espalhados nas areias
Tremem à passagem das sereias,
As sereias leves dos cabelos roxos
Que têm olhos vagos e ausentes
E verdes como os olhos de videntes.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Imagem fantástica

Imagem retirada da Internet

O mar na Internet






Imagens retiradas da Internet

O saber não ocupa lugar


A palavra “bússola” vem do italiano do sul bussola, que significa “pequena caixa”. É composta por uma agulha magnética na horizontal suspensa pelo centro de gravidade, e aponta sempre para o eixo norte-sul, ao seguir a direcção do norte magnético da Terra. Atribui-se a descoberta da orientação natural dos ímans aos chineses, por volta do ano 2000 a.C., e por consequência, a invenção da bússola. Foi introduzida na Europa pelos árabes, e foi Flávio Gioia que introduziu também o desenho da rosa-dos-ventos na bússola. Data pelo menos do século XV o conhecimento da declinação magnética, quer dizer, da diferença entre o Norte magnético, indicado pela agulha, e o Norte verdadeiro e, possivelmente, foi descoberta pelos portugueses. A declinação era verificada pelo confronto com a observação da Estrela Polar, quando no hemisfério norte, ou da Estrela Pé do Cruzeiro, quando no hemisfério sul, e a direcção apontada pela bússola.

A bússola é sem dúvida o instrumento mais conhecido dos
Descobrimentos, pois foi provavelmente o mais importante. Indicando sempre o Norte, é uma ajuda preciosa para todo e qualquer navegador. As bússolas actuais variam um pouco entre si, mas têm os mesmos componentes básicos.
Uma bússola é um instrumento navigacional para se encontrarem direcções. Ela consiste num ponteiro magnetizado livre para se alinhar de maneira precisa com o
campo magnético da Terra. Uma bússola fornece a uma direcção de referência conhecida que é de grande ajuda na navegação. Os pontos cardeais são norte, sul, leste e oeste. Uma bússola pode ser usada com um relógio e uma sextante para fornececer uma capacidade de navegação bem precisa. Esse dispositivo melhorou bastante o comércio marítimo tornando as viagens mais seguras e mais eficientes.

Uma bússola pode ser qualquer dispositivo magnético que usa uma agulha para indicar a direção do norte magnético da
magnetosfera do planeta. Qualquer instrumento com uma barra magnetizada ou agulha girando livremente sobre um pivô e apontando para o norte e o sul pode ser considerada uma bússola.
Principais componentes das bússolas:

- Base: é transparente e de plástico, normalmente marcada com uma régua de escala e com uma (ou mais) réguas laterais.

- Cápsula: contém uma agulha magnética, é preenchida por um líquido que em geral é um óleo pouco viscoso, que tem como finalidade dar estabilidade à agulha. A agulha geralmente tem algum destaque para o pólo norte (podendo a ponta ser vermelha, de alguma cor brilhante, etc...). Existem, porém, bússolas em que o Sul é destacado, as ditas "bússolas de geólogo".

- Disco de Leitura: Tem uma escala em graus que fica em volta da cápsula, que serve para ser girada manualmente de modo a obter o rumo em graus (em alguns casos, essa escada não gira manualmente, girando apenas com o movimento da agulha).

- Portão: Faixa preta e vermelha pintada numa lâmina ou na cápsula. Serve para alinhar a agulha, move-se junto com a cápsula e as linhas de Norte e tem o lado Norte pintado de vermelho. Em algumas bússolas o portão pode ser movido independentemente.

- Linhas de Norte: São sem série, e servem para alinhar a bússola com os meridianos inseridos no mapa. Movem-se juntamente com o disco de leitura, e são finas, pretas e paralelas ficando geralmente no fundo da cápsula ou numa lâmina transparente.
Actualmente, as bússolas electrónicas são mais utilizadas, mas no entanto as suas agulhas estão igualmente sujeitas a desvios, graças à acção que o ferro exerce sobre a agulha.

Contudo, uma bússola a bordo de uma
embarcação não é chamada de bússola, mas sim agulha de marear, ou simplesmente agulha.
(Texto e imagem Wikipédia)

Mar de riso


2008/08/29

Adeus férias


A Segunda-feira é um dia que não devia existir, não tem piada nenhuma o começar tudo de novo.
É o começo de mais um ano de trabalho, depois de 4 semanas de descanço que são sempre tão curtas.
É o começo da mesma rotina de todos os dias, embora a energia tenha sido renovada, precisava de mais uns diazitos.
Gozarei mais uma semana no Natal se Deus quiser.

Pequenos paraísos

Baía dos Porcos

Baía do Sancho

Fernando de Noronha é um arquipélago brasileiro formado por 21 ilhas e ilhotas, situado no oceano atlântico, a leste do estado do rio grande do norte.

De pedra e mar


O Aquário Vasco da Gama é um aquário centenário, no Dafundo, freguesia de Cruz Quebrada - Dafundo, município de Oeiras. Abriu a 20 de Maio de 1898.
(Texto e imagem da Wikipédia)

2008/08/28

O mar cantado

(Video retirado do YouTube) - Andrea Bocelli e Dulce Pontes em O Mare e Tu

Sentir em nós

Sentir em nós

Uma razão

Para não ficarmos sós

E nesse abraço forte

Sentir o mar,

Na nossa voz,

Chorar como quem sonha

Sempre navegar

Nas velas rubras deste amor

Ao longe a barca louca perde o norte.

Ammore mio

Si nun ce stess'

o mare e tu

Nun ce stesse manch'io

Ammore mio

L'ammore esiste quanno nuje

Stamme vicino a Dio

Ammore

No teu olhar

Um espelho de água

A vida a navegar

Por entre o sonho e a mágoa

Sem um adeus sequer.

E mansamente,

Talvez no mar,

Eu feita espuma encontre o sol do teu olhar,

Voga ao de leve, meu amor

Ao longe a barca nua a todo o pano.

Ammore mio

Se nun ce stess'o mare e tu

Nun ce stesse manch'io

Ammore mio

L'amore esiste quanno nuje

Stamme vicino a Dio

Ammore

Ammore mio

Si nun ce stess'o mare e tu

Nun ce stesse manch'io

Ammo re mio

L'amore esiste quanno nuje

Stammo vicino a Dio

Ammore

Vamos lá falar de cinema

O Pianista

O pianista polonês judeu Władysław Szpilman interpretava peças clássicas em uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da Segunda Guerra Mundial, começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas.

Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Władysław é um dos poucos judeus que consegue sobreviver, vivendo escondido em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o pesadelo da guerra acabasse.


(Wikipédia)

Vídeo do YouTube

2008/08/27

Notícias do mar

Imagem retirada da Internet


Um barco com cerca de 80 imigrantes clandestinos naufragou, esta quarta-feira, ao largo de Malta. Até ao momento, foram encontrados apenas oito sobreviventes salvos por um barco de pesca.

Os sobreviventes contaram que seguiram num barco com mais de 80 pessoas, entre elas quatro mulheres grávidas e uma criança.

As autoridades de Malta lançaram de imediato uma operação de busca e salvamento, mas, até ao momento, sem sucesso.



(TSF)

Nossos poetas

Bocage

Nascido em Setúbal às três horas da tarde de 15 de Setembro de 1765, falecido em Lisboa na manhã de 21 de Dezembro de 1805, era filho do bacharel José Luís Soares de Barbosa, juiz de fora, ouvidor, e depois advogado, e de D. Mariana Joaquina Xavier l'Hedois Lustoff du Bocage, cujo pai era francês.
Teve cinco irmãos.
O pai do poeta, José Luís Soares Barbosa, nasceu em Setúbal, em 1728. Bacharel em Direito por
Coimbra, foi juiz de fora em Castanheira e Povos, cargo que exercia durante o terramoto de 1755, que arrasou aquelas povoações.
Em 1765, foi nomeado ouvidor em
Beja. Acusado de ter desviado a décima enquanto ouvidor, possivelmente uma armadilha para o prejudicar, visto ser próximo de pessoas que foram vítimas de Pombal, o pai de Bocage foi preso para o Limoeiro em 1771, nunca chegando a fazer defesa das suas acusações. Com a morte do rei D. José, em 1777, dá-se a "viradeira", que valeu a liberdade ao pai do poeta, que voltou para Setúbal, onde foi advogado.
Sua mãe era segunda sobrinha da célebre poetisa francesa, madame Marie Anne Le Page du Bocage, tradutora do "Paraíso" de
Milton, imitadora da "Morte de Abel", de Gessner, e autora da tragédia "As Amazonas" e do poema épico em dez cantos "A Columbiada", que lhe mereceu a coroa de louros de Voltaire e o primeiro prémio da academia de Rouen.
Apesar das numerosas biografias publicadas após a sua morte, boa parte da sua vida permanece um mistério. Não se sabe que estudos fez, embora se deduza da sua obra que estudou os clássicos e as mitologias grega e latina, que estudou
francês e também latim. A identificação das mulheres que amou é duvidosa e discutível.
A sua infância foi infeliz. O pai foi preso , quando ele tinha seis anos e permaneceu na cadeia seis anos. A sua mãe faleceu quando tinha dez anos. Possivelmente ferido por um amor não correspondido, assentou praça como voluntário em
22 de Setembro de 1781 e permaneceu no Exército até 15 de Setembro de 1783. Nessa data, foi admitido na Escola da Marinha Real, onde fez estudos regulares para guarda-marinha. No final do curso desertou, mas, ainda assim, aparece nomeado guarda-marinha por D. Maria I.
Nessa altura, já a sua fama de poeta e versejador corria por Lisboa.
Em
14 de Abril de 1786, embarcou como oficial de marinha para a Índia, na nau “Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena”, que chegou ao Rio de Janeiro em finais de Junho.
Na cidade, viveu na actual Rua Teófilo Otoni, e diz o "Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro" de A. Campos - Da Costa e Silva, pg 48, que "gostou tanto da cidade que, pretendendo permanecer definitivamente, dedicou ao vice-rei uma poesia-canção cheia de bajulações, visando atingir seus objectivos. Sendo porém o vice-rei avesso a elogios, fê-lo prosseguir viagem para as Índias". Fez escala na Ilha de
Moçambique (início de Setembro) e chegou à Índia em 28 de Outubro de 1786. Em Pangim, frequentou de novo estudos regulares de oficial de marinha. Foi depois colocado em Damão, mas desertou em 1789, embarcando para Macau.
Foi preso pela
inquisição, e na cadeia traduziu poetas franceses e latinos.
A década seguinte é a da sua maior produção literária e também o período de maior boémia e vida de aventuras.
Ainda em
1790 foi convidado e aderiu à Academia das Belas Letras ou Nova Arcádia, onde adoptou o pseudónimo Elmano Sadino. Mas passado pouco tempo escrevia já ferozes sátiras contra os confrades.
Em
1791, foi publicada a 1.ª edição das “Rimas”.
Dominava então
Lisboa o Intendente da Polícia Pina Manique que decidiu pôr ordem na cidade, tendo em 7 de Agosto de 1797 dado ordem de prisão a Bocage por ser “desordenado nos costumes”. Ficou preso no Limoeiro até 14 de Novembro de 1797, tendo depois dado entrada no calabouço da Inquisição, no Rossio. Aí ficou até 17 de Fevereiro de 1798, tendo ido depois para o Real Hospício das Necessidades, dirigido pelos Padres Oratorianos de São Filipe Neri, depois de uma breve passagem pelo Convento dos Beneditinos. Durante este longo período de detenção, Bocage mudou o seu comportamento e começou a trabalhar seriamente como redactor e tradutor. Só saiu em liberdade no último dia de 1798.
De
1799 a 1801 trabalhou sobretudo com Frei José Mariano da Conceição Veloso, um frade brasileiro, politicamente bem situado e nas boas graças de Pina Manique, que lhe deu muitos trabalhos para traduzir.
A partir de
1801, até à morte por aneurisma, viveu em casa por ele arrendada no Bairro Alto, naquela que é hoje o n.º 25 da travessa André Valente..
(Texto e imagem Wikipédia)


Invocação à Noite

Ó deusa, que proteges dos amantes
O destro furto, o crime deleitoso,
Abafa com teu manto pavoroso
Os importantes astros vigilantes:
Quero adoçar meus lábios anelantes
No seio de Ritália melindroso;
Estorva que os maus olhos do invejoso
Turbem d'amor os sôfregos instantes:

Tétis formosa, tal encanto inspire
Ao namorado Sol teu níveo rosto
Que nunca de teus braços se retire!

Tarda ao menos o carro à Noite oposto
Até que eu desfaleça, até que expir
Nas ternas ânsias, no inefável gosto.

2008/08/25

O mar em poesia

Fundo do mar


No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.

Sophia de Mello Breyner Andresen

Festas no mar

"Banho Santo" (Imagem retirada da internet)


Cortejo de São Bartolomeu na Foz do Douro

Serão cerca de 300 os figurantes vestidos de papel que vão participar, domingo, no tradicional cortejo de São Bartolomeu entre o castelo de São João da Foz e uma das praias.

O início está marcado para as 10.30 horas, acabando o desfile com o «banho santo», em que as roupas de papel se desvanecem.

As Festas de S. Bartolomeu, na Foz do Douro, prolongam-se até ao próximo dia 29 incluindo concertos, torneios desportivos e um espectáculo de fogo-de-artifício, a XIV Feira de Artesanato, que será inaugurada hoje no Passeio Alegre.

A feira conta com 155 artesãos distribuídos por 180 pavilhões, dos quais 130 estarão a trabalhar em frente do público.

O saber não ocupa lugar

Imagem retirada da Internet


O Mar Mediterrâneo é um mar do Atlântico oriental, compreendido entre a Europa meridional, a Ásia ocidental e a África setentrional; com aproximadamente 2,5 milhões de km², é o maior mar interior do mundo. As águas do Mar Mediterrâneo banham as três penínsulas do sul da Europa (Ibérica, Itálica e a dos Balcãs) e uma da Ásia, que se ligam com o Atlântico através do Estreito de Gibraltar, com o Mar Negro (pelos estreitos do Bósforo e dos Dardanelos), e com o Mar vermelho (no canal de Suez)

Atinge a sua maior profundidade, 5121 metros, no
Mar Jónico, a sul da Grécia.

(Texto da Wikipédia)

Mais algumas das minhas pedrinhas




De pedra e mar

Museu da Marinha

Pensamento 9



Homem livre, tu sempre gostarás do mar
Charles Baudelaire

Imagem fantástica

Natação - Gregor Tait

O mar na internet






2008/08/22

Pequenos paraísos

Imagem retirada da Internet


A Tailândia é banhada por praias paradisíacas, com águas quentes, transparentes e sem correntes é magnífica para a prática do mergulho desde o mais profissional ao mais leigo.

As ilhas tropicais de Similau ou Phi Phi têm jardins aquáticos de corais, estando nesta última um dos três cemitérios de conchas existentes no mundo com mais de 75 milhões de anos.

2008/08/21

Notícias do mar

Imagem retirada da Internet



Bebé baleia procura nova família

O tempo esgota-se para uma baleia-corcunda bebé abandonada pela progenitora numa baia a norte de Sidney, na Austrália. Preante a ausência da mãe, a pequena baleia, apelidada de Colin pelos media australianos, adoptou uma embarcação como mãe adoptiva. Especialistas estão a tentar atrair a baleia para alto-mar, onde há a hipótese de vir a ser adoptada por um dos vários grupos de baleias que passam pela região em migração.



(Texto retirado da TSF)

Imagem fantástica

Imagem retirada da Internet

"Arctic Sunrise" da Greenpeace

O navio Artic Sunrise da Greenpeace chegará hoje a Lisboa, atracando na Doca de Alcântara.

Antes de pertencer à frota da Greenpeace, em 1995, o Arctic Sunrise era usado para caçar focas, e chegou mesmo a ser confrontado por activistas da Greenpeace, quando fazia a entrega de equipamentos para a construção de uma pista de aterragem dentro de uma reserva de pinguins na Antárctica, que se destinava à exploração de petróleo e de reservas minerais pelo governo francês. A primeira campanha do Arctic Sunrise, já nas mãos da Greenpeace, foi uma acção para acabar com o descarte de instalações petrolíferas no mar. Foram lançados ao mar vários activistas, que ocuparam a reserva de petróleo Brent Spar, localizada no Mar do Norte, para evitar que fosse afundada uma instalação com 14.500 toneladas. O Arctic Sunrise tem participado em muitas outras campanhas da Greenpeace, entre as quais uma investigação à poluição de plataformas de petróleo no Mar do Norte, perseguições de embarcações piratas que pescavam ilegalmente no Oceano Índico, confrontos com poluidores no Mediterrâneo. No último Outono, no oceano Antárctico, o Arctic Sunrise chegou a ser atacado e danificado pelo navio-fábrica da frota baleeira japonesa, o Nisshin Maru.
(Texto e imagem retirados na Internet)

Festas no mar

Imagem retirada da internet


Começaram hoje as celebrações da Senhora da Agonia em Viana do Castelo, tiveram início com a "Procissão ao Mar" nas margens do rio Lima.

2008/08/20

De pedra e mar

Por mares nunca antes navegados

Caravela Boa Esperança (Imagem retirada da Internet)

O saber não ocupa lugar


Vasco da Gama


Filho do alcaide-mor de Sines, Estêvão da Gama, o rei D. Manuel I (1495-1521) confiou-lhe o comando da frota que, em 8 de Julho de 1497, zarpou do rio Tejo em demanda da Índia, com cento e cinquenta homens entre marinheiros, soldados e religiosos, distribuídos por quatro pequenas embarcações:

São Gabriel, feita especialmente para esta viagem, comandada pelo próprio Vasco da Gama;

São Rafael, também feita especialmente para esta viagem, comandada por Paulo da Gama, irmão do capitão-mor;

Bérrio, oferecida por D. Manuel de Bérrio, seu proprietário, sob o comando de Nicolau Coelho; e uma carraca de nome São Miguel para transporte de mantimentos, sob o comando de Gonçalo Nunes, que foi queimada perto da baía de São Brás, na costa oriental africana.

Em 2 de Março de 1498, completando o contorno da costa africana, a armada aportou a Moçambique, depois de haver sofrido medonhos temporais e de Vasco da Gama ter sufocado, com mão de ferro, uma revolta da marinhagem.

O piloto que o sultão da ilha de Moçambique lhe ofereceu para o conduzir à Índia, foi secretamente incumbido de entregar os navios portugueses aos mouros em Mombaça. Um acaso fez descobrir a cilada e Vasco da Gama pôde continuar até Melinde, cujo rei lhe forneceu um piloto árabe, conhecedor do Oceano Índico.

Vasco da Gama entrega a carta de
D. Manuel I de Portugal ao Samorim de Calecute.

Em 17 de Abril de 1498, avistou Calecute. Estava estabelecida a rota no Oceano Índico e descoberto o caminho marítimo para a Índia.

Vasco da Gama regressou a Lisboa no verão de 1499, um mês depois de seus companheiros, pois teve de sepultar o irmão mais velho (Paulo da Gama) que adoecera e acabara por falecer na ilha Terceira, no arquipélago dos Açores.

D. Manuel I recompensou este glorioso feito, nomeando-o almirante-mor das Índias e dando-lhe uma renda de trezentos mil réis anuais que passaria para os filhos que tivesse. Recebeu, conjuntamente com os irmãos, o título de Dom e duas vilas, em Sines e Vila Nova de Milfontes.

Voltaria mais duas vezes à Índia - em 1502 e em 1524 -, de que foi governador e segundo vice-rei para lutar contra os abusos existentes que punham em causa a presença portuguesa na região. Vasco da Gama começou a actuar rigidamente e conseguiu impor a ordem, mas veio a falecer em Dezembro desse mesmo ano em Cochim, sendo os seus restos mortais trazidos para Portugal, mais concretamente para a Igreja de um convento carmelita, conhecido actualmente como Quinta do Carmo (hoje propriedade privada).

A presença de seus restos mortais na vila
alentejana da Vidigueira prende-se ao facto de o soberano lhe ter atribuído o título de conde da Vidigueira de juro e herdade (ou seja a si e aos seus descendentes) em 1519. Aqui estiveram até 1880, data em que ocorreu a trasladação para o Mosteiro dos Jerónimos ficando ao lado do túmulo de Luís Vaz de Camões. Há quem defenda, porém que, os ossos de Vasco da Gama ainda se encontram naquela vila alentejana. Como testemunho da trasladação das ossadas, em frente à estátua do navegador em Vidigueira, existe a antiga Escola Primária Vasco da Gama (cuja construção serviu de moeda de troca para obter permissão para efectuar a trasladação à época), onde se encontra instalado o Museu Municipal de Vidigueira.


(Imagem e texto da Wikipédia)